Randolfe Rodrigues, líder do governo do Senado, protestou contra a empresa que administra o Aeroporto Internacional de Macapá após perder uma reunião com Lula.
A empresa é a mesma que administra o Aeroporto Internacional de Belém. Segundo o senador, a empresa teria “abandonado” o aeroporto, deixando o terminal sem condições de operar todos os voos previstos.
“O que acontece aqui é um dos maiores desrespeitos que eu já vi em decorrência das privatizações que ocorreram pelo país. O Aeroporto de Macapá foi dado como uma espécie de brinde pela privatização do Aeroporto de Belém”, disse.
“A empresa responsável é uma tal de NOA, que sequer mantém gente parqa manutenção aqui dio Aeroporto Internacional de Macapá”, reclamou o senador. “Nós estamos representando contra essa empresa, a NOA, hoje, à Agência Nacional de Aviação Civil”, continuou.
“E eu vou representar junto à Advocacia Geral da União para que seja cancelada a cincessão dessa empresa, assim como avaliada a concessão do Aeroporto de Belém”, avisou Randolfe.
O consórcio que deu origem à NOA, arrematou com lance de R$ 125 milhões o Bloco Norte II, que engloba os dois aeroportos, no leilão realizado em 18 de agosto de 2022.
Em nota, a NOA informa que a responsabilidade pela “gestão e operação dos serviços de apoio à navegação aérea em área de tráfego dos aeroportos da NOA é do Poder Público Federal”. Confira a nota na íntegra:
A Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária do Aeroporto Internacional de Macapá, informa que a responsabilidade pela gestão e operação dos serviços de apoio à navegação aérea em área de tráfego dos aeroportos da NOA é do Poder Público Federal, conforme item 2.2 do Contrato de Concessão. A empresa reforça que não possui qualquer responsabilidade em relação à gestão e manutenção de equipamentos referentes à prestação dos Serviços de Informação Aeronáutica, Gerenciamento de Tráfego Aéreo, Meteorologia, entre outros.
A NOA esclarece, ainda, que a impossibilidade de realização de pousos e decolagens por instrumentos no Aeroporto de Macapá ocorreu em decorrência de um problema no Sensor de Temperatura e Umidade Relativa do Ar, equipamento extremamente importante para operações em condições climáticas adversas e sob gestão do Poder Público Federal.
A concessionária informa que o equipamento já foi reestabelecido e opera normalmente, com pousos e decolagens por instrumentos.
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

