Anderson Gabriel Moreira Franco foi condenado pela 1ª Vara do Júri em Belém, a 26 anos de prisão por matar a companheira enforcada no Conjunto Tenoné II, distrito de Icoaraci. Amanda Santos Silva, de 28 anos, foi morta na noite de 8 de agosto de 2020, na casa onde vivia com o acusado.
Na época, Anderson chegou a ligar para a mãe da vítima comunicando o feminicídio. Uma das testemunhas ouvidas pela promotoria de justiça disse que o acusado agredia a própria irmã e que chegou a passar uma colher aquecida no fogo na barriga de um primo.
A acusação sustentou que o réu fosse condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por feminicídio. Os jurados acataram a tese e votaram, por maioria, condenando o réu.
A pena base aplicada foi de 28 anos, reduzida em dois anos após o réu ter confessado o crime. O juiz Edmar Pereira fixou a pena em 26 anos de prisão em regime fechado, sem direito de apelar em liberdade da sentença.
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