Cerca de 20% da soja e da carne bovina produzidas na Amazônia e no Cerrado brasileiros poderão ser afetados com a lei antidesmatamento da União Europeia (UE). Atualmente essas áreas ainda registram desmatamento ilegal desde 2021.
O principal impacto, no entanto, deverá ser para os produtores rurais que não conseguirão comprovar a legalidade de suas atividades para cumprir as exigências do bloco para venda dessas e outras commodities.
Tais ccomo couro, café, óleo de palma, madeira, cacau e borracha. A União Europeia quer criar um sistema próprio de monitoramento por satélite para investigar a procedência das commodities importadas.
As oito commodities agropecuárias na mira da legislação antidesmatamento europeia representam 34% do comércio brasileiro com o bloco, cerca de US$ 17,5 bilhões. São mais de US$ 8 bilhões apenas do complexo soja.
A norma impede a compra pelos importadores do velho continente dos produtos provenientes de áreas desmatadas, de forma legal ou ilegal, até dezembro de 2020.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil