No Brasil, 55% dos refugiados estão sem emprego

De acordo com pesquisa do “Mercado de Trabalho para Pessoas Refugiadas no Brasil”, realizada pelo Colettivo, pilar de Diversidade, Equidade e Inclusão da Vagas, em parceria com o Fórum Empresas com Refugiados, iniciativa da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e do Pacto Global da ONU no Brasil, com a ONG Visão Mundial e participação da empresa Belgo Arames, no Brasil, 55% dos refugiadas estão sem emprego.

Por meio de uma pesquisa online enviada por e-mail e por meio de entrevista presencial, a pesquisa ouviu 289 pessoas refugiadas.

Os refugiados eram dos seguintes países: Venezuela, República Dominicana, Colômbia, El Salvador, Cuba, Haiti, Angola, Nigéria, Moçambique, Marrocos e Afeganistão.

Em relação aos refugiados que estão trabalhando a pesquisa mostra que: 16,3% estão atuando de maneira informal, 14,9% de maneira formal, 10,7% não estão trabalhando e não procuram emprego.

Em relação aos que estão trabalhando, outro dado que chama atenção é que mais da metade (55,4%) não está atuando em suas áreas de formação ou experiência.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil