Segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE, a combinação de uma safra recorde, redução nos valores das commodities agrícolas e uma desinflação global, além de políticas públicas do governo Lula, contribuíram para uma situação há muito não observada: a queda nos preços dos alimentos.
De acordo com os dados da pesquisa, o grupo alimentação no domicílio apresenta uma diminuição média de 2,4% até novembro. Esta é uma reviravolta significativa para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos, cujo orçamento é mais sensível às oscilações nos preços dos alimentos.
Até novembro, o INPC registrou uma deflação de pouco mais de 1%, refletindo quedas expressivas de 9,4% nas carnes e 6,8% nas aves e ovos.
Este movimento é especialmente relevante para a metade da população brasileira que compõe a faixa de renda representada pelo INPC, onde a alimentação desempenha um papel crucial no orçamento.
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil