Nesta quinta-feira (30), a prefeitura de Marituba publicou uma nota em que diz não ter assinado o acordo de prorrogação do funcionamento do aterro sanitário que fica na cidade e recebe lixo, também, de Belém e Ananindeua. Na noite da quarta (29), a Justiça do Pará prorrogou o funcionamento do local até 28 de fevereiro de 2025.
A determinação atende um pedido dos outros dois municípios e do governo do estado. O aterro tinha prazo para funcionar até esta quinta-feira (30), após ter a operação prorrogada em agosto de 2023.
Pelo projeto original, o local já teria esgotado sua capacidade de funcionamento. Como alternativa ao fechamento e antes do pedido de prorrogação, a prefeitura de Belém, cidade sede da COP 30, levantou a possibilidade de reativar o lixão do Aurá, em Ananindeua.
A gestão municipal não fez parte do novo ajuste, disse em nota, a prefeitura de Marituba, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).
“A Prefeitura de Marituba reitera seu posicionamento contrário à prorrogação do funcionamento do Aterro Sanitário, por entender que o empreendimento representa um risco à saúde pública e ao meio ambiente do município”, concluiu.
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