Helder indica a sociobioeconomia como caminho para a preservação florestal e segurança alimentar

O Fórum Mundial da Alimentação (WFF, sigla em inglês), promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, na Itália, contou com a presença do governador do Pará e presidente do Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, Helder Barbalho.

O governador defendeu soluções a partir da sociobioeconomia amazônica para o que considera os maiores desafios atuais: o da preservação ambiental e o da segurança alimentar, que afeta milhares de pessoas no mundo.  Helder firmou-se cada vez mais como um porta-voz na defesa de um novo modelo econômico baseado em floresta viva, com baixas emissões de gases de efeito estufa, justiça social e com preservação ambiental.

Barbalho destacou, com números, o potencial da bioeconomia como nova matriz econômica a ser impulsionada e lembrou que o Pará é o primeiro Estado do Brasil a desenvolver um Plano voltado para o segmento. 

“A bioeconomia na Amazônia representa hoje a geração de 84 mil empregos diretos no Brasil, 347 mil de forma direta e indireta, agregando um valor ao nosso Produto Interno Bruto em um patamar de 12 bilhões de reais, portanto, ainda pequeno dadas as dimensões de oportunidades, além de um valor bruto de produção de 15 bilhões de reais”, disse.

“Mas quando estimamos a partir do conhecimento tradicional associado, da pesquisa aplicada e da perspectiva do que a bioeconomia pode representar para o nosso Estado, nós estamos falando da oportunidade de chegar, até 2037, a 120 bilhões de dólares em exportação de produtos oriundos da nossa sociobiodiversidade”, disse o governador. 

Foto: Agência Pará